sexta-feira, 28 de agosto de 2009

ALECRIM-PIMENTA.


ALECRIM-PIMENTA
Nome científicoLippia sidoides Cham
FamíliaVerbenaceae
Sinonímia popularLípia, alecrim-pimenta, alecrim-do-nordeste, estrepa-cavalo, alecrim-bravo.
Propriedades terapêuticasAntibiótica, antimicótica.
Princípios ativosÓleo essencial, terpenos fenólicos, flavonóides, quinonas.
Indicações terapêuticasAfeccções da pele, impingem, mau cheiro dos pés (chulé), afta, corrimento vaginal, acne, pano-branco, escabiose, caspa, sarna infecciosa, pé-de-atleta, inflamações da boca e garganta.
Informações complementares
São apresentados a seguir dois textos referentes a Lippia sidoides Cham!
Características
É um grande arbusto caducifólio, muito ramificado e quebradiço, com folhas aromáticas e picantes, do semi-arido nordestino.
Tem flores pequenas e frutinhos em aquênio, que não germinam. Para a reprodução é preciso mudas.
Uso medicinal
As partes medicinais são as folhas e as flores usadas em chás em lavações nasais para rinite alérgica. Também útil para aftas e corrimento vaginal, em gargarejos e lavações, respectivamente.
Pode ser feito tintura das folhas a 20%, aplicada em couro cabeludo e afecções da pele, como impingens e "chulé".
Princípios ativos
Tem óleo essencial (4%), dos quais se destaca o timol, em 60% e cravacrol, dois terpenos fenólicos que tem boa atividade antibiótica e antimicótica. Também tem flavonóides e quinonas que lhe dão carácter anti-séptico.
Outros usos
Estudo mostra ação moluscicida contra o hospedeiro intermediário da esquistossomose, o caramujo Biomphalaria glabra.
Seu óleo é adicionado a cosmético por ter estes usos em peles.
É usado em temperos de carnes, como o Alecrim comum (Rosmarinus).
Colaboração
Luis Carlos Leme Franco, Médico Fitoterapêuta e Professor de Fitoterapia (Curitiba, PR), fevereiro de 2005.

Indicações
Para impingens, acne, pano-branco, aftas, escabiose, caspa, maus odores dos pés, axilas, sarna-infecciosa, pé-de-atleta, para inflamações da boca e garganta, como antiespasmódico e estomáquico. Seus constituíntes químicos lhe conferem forte ação antisséptica contra fungos e bactérias.
Parte usada: folhas secas ou frescas.
Preparo e dosagem
Infusão: 1 colher de chá de folhas picadas para cada xícara de água, tomar 2 a 3 xícaras por dia.
Tintura: 200 a 300 g de folhas frescas com 1/2 l de álcool e 250 ml de água.Usar como loção em lavagens e compressas. Para gargarejos e bochechos usar a tintura diluída em duas partes de água.
Colaboração
Sérgio Antonio Barraca - Relatório do Estágio Supervisionado em Produção Vegetal II. "Manejo e produção de plantas medicinais e aromáticas". ESALQ/USP. Piracicaba, 1999.
http://ci-67.ciagri.usp.br/pm/ver_1pl.asp

LEIA TODO O ARTIGO!...

terça-feira, 25 de agosto de 2009

ALECRIM.



ALECRIM
Nome científico Rosmarinus officinalis L.


Família Lamiaceae (Labiatae)
Sinonímia popular Alecrim-de-jardim, alecrim-rosmarino, libanotis.
Parte usada Folhas e flores
Propriedades terapêuticas Estimulante digestivo, anti-espasmódica, estomacal, vasodilatora, anti-séptica.
Princípios ativos Óleo essencial – Borneol; pineno, canfeno, canfora, cienol, acetato de bornila -; diperteno – rosmaricina; tanino,saponina;ácidos orgânicos; pigmentos;flavonóides
Indicações terapêuticas Dores reumáticas, depressão, cansaço físico, gases intestinais, debilidade cardíaca, inapetência, cicatrização de feridas, dor de cabeça de origem digestiva, problemas respiratórios,
Informações complementares

Origem
Sul da Europa e Norte da África.

Propagação
Estacas, ponteira dos ramos. Modo de uso
Infusão das folhas frescas ou secas na forma de compressas, decoto das folhas na forma de loção, na forma de pomada usando-se o suco concentrado.

Dosagem indicada
Dor de cabeça de origem digestiva
Em 1 xícara de chá, coloque uma colher de sobremesa de folhas picadas e adicione água fervente. Abafe por 10 minutos e coe. Tome 1 xícara de chá antes ou após as principais refeições.

Problemas respiratórios
Xarope: para 1/2 litro de xarope adicionar o suco de 4 xíc. de cafezinho de folhas frescas, tomar 1 colher de sopa a cada 3 horas.

Infusão: 1 xíc. de cafezinho de folhas secas em 1/2 litro de água, tomar xíc. de chá a cada 6 horas.

Tintura: 10 xíc. de cafezinho de folhas secas em 1/2 litro de álcool de cereais ou aguardente, tomar 1 colher de chá 3 vezes ao dia em um pouco de água; para a maioria das indicações, inclusive hemorróidas.

Pó - as folhas secas reduzidas a pó têm bom efeito cicatrizante.

Outros usos
Usam-se ramos em armários para afugentar insetos.

Usado como tônico do sistema nervoso central e indicado em casos de esgotamento cerebral, excesso de trabalho e depressão ligeira.

Seu uso à noite pode alterar o sono.

Toxicologia
Em altas doses pode ser tóxico e abortivo. Em doses elevadas pode provocar irritações gastrointestinais.

Bibliografia
Plantas que curam, Dr. Sylvio Pannizza.

Compêndio de plantas medicinais. José Eduardo B. P. Pinto, Suzan Kelly V. Bertolucci, Osmar A. Lameira. Universidade Federal de Lavras (UFLA/FAEPE),2007

Colaboração
Sérgio Antonio Barraca (ESALQ/USP), julho de 1999.

Martha Batista de Lima, Anápolis (GO).

http://ci-67.ciagri.usp.br/pm/ver_1pl.asp


LEIA TODO O ARTIGO!...

quarta-feira, 19 de agosto de 2009

ALCAÇUZ



ALCAÇUZ
Nome científicoGlycyrrhiza glabra L.

FamíliaLeguminosas
Parte usadaRaiz
Propriedades terapêuticasAntitussígeno, antiúlcera, laxante, antihistamínico, regulador hormonal, expectorante, laxante
Princípios ativosGlicósidos do grupo das flavonas, saponinas, óleo essencial, taninos, enzimas, glycirrizinina 5 a 10%, goma, sucrose, fitoesteróis, polissacarídeos, cumarinas
Indicações terapêuticasConjuntivite, fígado, supra-renais, desequilíbrios hormonais, úlceras pépticas, baço, rins, hepatite, toxinas, difteria, tétano, garganta
Informações complementares

Nomes em outros idiomas

  • Espanhol: Regaliz
  • Alemão: Süssholz
  • Inglês: Licorice

Origem

Europa meridional e Oriente. O uso medicinal do alcaçuz é datado dos povos antigos do Egito, relatado em seus papiros.

Uso medicinal

A complicada composição química do alcaçuz dá a ele um largo espectro de propriedades. Centenas de estudos já comprovaram sua ação no tratamento de doenças do fígado, supra-renais, desequilíbrios hormonais e úlceras pépticas.
Na China, onde é uma das ervas mais utilizadas, é indicado para o baço, rins e proteger o fígado de doenças. No Japão um preparado de alcaçuz é utilizado para tratar a hepatite. Estudos mostram que o uso do alcaçuz ajuda o fígado a combater as toxinas produzidas pela difteria, tétano, cocaína e estriquinina e também aumenta a estocagem de glicogênio.
Uma outra ação é de estimular as supra-renais. Muitos estudos comparam sua ação com a hidrocortisona, mas sem seus efeitos colaterais. Como a cortisona, diminui as inflamações e alivia sintomas de artrite e alergias, daí seu efeito anti-histamínico. A raiz possui glicirrizina (cinquenta vezes mais doce que a sacarose), que favorece a formação de hormônio como a hidrocortisona. Mulheres com ciclos menstruais irregulares tratadas com alcaçuz normalizam seus ciclos, pelo equilíbrio hormonal que o tratamento promove.
O alcaçuz também é utilizado para tratamento de úlceras. Seu uso cobre o estômago como um gel protetor, além de diminuir a acidez estomacal e reduzir os espasmos intestinais. O alcaçuz também combate irritações na garganta e congestão nos pulmões, sendo um expectorante. Estudos na Índia comprovaram o uso do alcaçuz para combater conjuntivites.
O alcaçuz é ligeiramente laxante. O suco evaporado, purificado e engrossado é abundantemente utilizado em farmacologia como coadjuvante aromático e elástico para pastilhas.
Dosagem indicada
Mau-hálito, tosse
Vinho medicinal: colocar em infusão, por 10 dias em um litro de bom vinho branco, 120 g de raízes de alcaçuz esmagadas, 60 g de sementes de anis e 60g de sementes de funcho. Filtrar o vinho e tomar 6 colheres ao dia. Este vinho serve também para fazer bochechos, especialmente quando o mau-hálito é persistente. Também é eficaz contra tosse nesta dose
Inflamações das gengivas e boca:
Decocção 1: ferver por 3 minutos 300g de alcaçuz em 1 litro e meio de água e, após meia hora, filtrar o líquido morno e empregá-lo em bochechos e gargarejos freqüentes.
Decocção 2: ferver por 10 minutos em 1 litro de água, 20g de raízes e ramos de alcaçuz, 40g de eucalipto, 10g de segurelha. Deixe o líquido repousar por meia hora e depois filtrá-lo, empregando-o para bochechos e gargarejos freqüentes.
Depurativo, eczema:
Decocção: cozinhar lentamente por uma hora em 3litros de água, 15g de raízes de alcaçuz, 20g de raízes de genciana, 20 g de raízes de salsaparrilha, 50g de raízes de bardana, 50g de raízes de gramínea, 150g de raízes de dente-de-leão. Quando o líquido estiver frio, filtrá-lo e tomar uma xícara pela manhã em jejum, outra no meio da tarde e outra à noite, antes de deitar-se.
Prisão de ventre
Infusão: misturar 50g de raízes de alcaçuz em pó, 50g de folhas de sene em pó, 30g de folhas de funcho em pó, 20g de folhas de zolfo em pó. Verter uma colherinha desta mistura em um pouco de água morna, deixar repousar por alguns minutos, remisturar e beber. Ingerida à noite ao deitar.
Úlcera do duodeno:
Decocção: verter em um litro de água 100g de alcaçuz e 100g de hipérico. Ferver tudo por 5 minutos, deixar repousar meia hora e filtrar. Tomar 1 xícara pela manhã em jejum e uma xícara após as refeições principais.
Acalmar tosse e acessos de bronquite:
Balas de alcaçuz: dissolver 500g de alcaçuz em meio litro de água, adicionar 250g de goma arábica, 150g de açúcar e levar ao fogo. Deixe cozinhar até a mistura adquirir a consistência de massa ou pasta, espalhando-a então sobre uma superfície de mármore previamente untada. Depois de fria corta-se a massa com uma tesoura, em pequenos pedaços.
Contra-indicações
O emprego de altas doses de alcaçuz pode reter sódio e eliminar potássio, retendo líquidos, causando aumento de pressão sanguínea e dores de cabeça. Portanto usa-se com cuidado em hipertensos. Extratos concentrados em laxantes podem agravar perda de potássio quando o uso é diário e prolongado. Evitar uso em grávidas, hipertensos e doentes renais.
Uso culinário
É um flavorizante de doces, licores, sorvetes, gomas por ser a gilicirrizina 50 vezes mais doce que a sacarose, além de enriquecer o sabor do cacau. Aumenta também a quantidade de espuma nas cervejas.
http://ci-67.ciagri.usp.br/pm/ver_1pl.asp

LEIA TODO O ARTIGO!...

sábado, 15 de agosto de 2009

ALCACHOFRA.


ALCACHOFRA
Nome científicoCynara scolymus L.
FamíliaCompostas
Sinonímia popularAlcachofra-hortense, cachofra
Parte usadaFolhas, brácteas (cabeça), raízes
Propriedades terapêuticasAntiesclerótico, digestiva
Princípios ativosCinarina(amargo cristalizável), Ácido cafeico, Pigmentos, Flavonóides(luteol), Glicosídeos, Cinarosídeos, Cinaropectina, Taninos, Mucilagens, Pró vitamina A, Vitamina C, Enzimas
Indicações terapêuticasPsoríase, doenças das vias biliares e hepáticas, diabetes, icterícia, eczemas, erupções cutâneas, anemia, escorbuto, raquitismo, colesterol, hemorróidas, prostatite, uretrite, bronquite asmática, debilidade cardíaca, hepatite, colecistite
Informações complementares

Nomes em outros idiomas

  • Francês: artichaut
  • Inglês: artichoke
  • Italiano: carciofo
  • Alemão: artischocke
  • Espanhol: alcachofera

Origem

Planta européia das regiões do Mediterrâneo, sendo cultivada no sul da Europa, na Ásia menor e ainda na América do Sul, principalmente no Brasil.

Uso medicinal

Possui substâncias com efeito benéfico nas doenças das vias biliares e hepáticas. Possui como princípios ativos a cinarina e o ácido cafeico que estimulam a formação da bile hepática, regularizam a formação de sais biliares e o colesterol, e o seu uso é indicado para os diabéticos.
São usadas igualmente com sucesso contra a icterícia, cujos sintomas desaparecem mais rapidamente. As folhas reduzem a taxa de açúcar no sangue e são usadas como adjuvantes no tratamento da diabetes. Tem efeito antiesclerótico, ou seja, é um bom combatente do endurecimento das artérias e servem também para fabricar licores e bebidas amargas.
O suco fresco é utilizado externamente para tratar eczemas e erupções cutâneas. O consumo da cabeça de alcachofra é excelente para quem sofre de anemia, pois é uma fonte muito rica em ferro. Por ter ação digestiva, auxilia também na prisão de ventre. Combate o escorbuto e o raquitismo pelo conteúdo de suas vitaminas.
É portadora da enzima cinerase, que coagula o leite na fabricação de queijos. Possui como matérias minerais: cal, ácido silícico, óxido de ferro, cloreto de sódio, magnésio e ácido fosfórico.
Dosagem indicada
Estimulante (hepático, vesicular e venal); artérias endurecidas; colesterol; diurético:
  1. Coloque 1 colher (sopa) de folhas fatiadas em 1 xícara (chá) de água em fervura. Deixe ferver por 5 minutos. Abafe por 10 minutos e coe. Tome 1 xícara (chá), 2 ou 3 vezes ao dia, antes das principais refeições.
  2. Coloque 2 colheres (sopa) de folhas fatiadas em xícara de álcool de cereais a 70%. Deixe em repouso por 5 dias e coe. Tome 1 colher (café) diluído em um pouco de água, antes das principais refeições.
  3. Coloque 3 colheres (sopa) de folhas fatiadas em uma garrafa de vinho branco. Deixe em maceração por cinco dias, agitando às vezes e coe. Tome 1 cálice antes das principais refeições.
Inflamações rebeldes, anemia: Consumir as brácteas tenras e cruas ou ligeiramente aferventadas(cabeça), comer duas a três vezes ao dia, durante algumas semanas.
Nefrite: Caldo cozido da cabeça da alcachofra misturado ao suco do limão, 1 xícara três a quatro vezes ao dia.
Diabetes: Consumir a cabeça da alcachofra ao natural, juntamente com suco de limão, três a quatro vezes ao dia.
Bronquite asmática: Caldo cozido da cabeça da alcachofra misturado ao suco de limão e um pouco de azeite de oliva, 1 xícara de 3 a 4 vezes ao dia.
Hemorróidas, prostatite e uretrite: Caldo em mistura com suco de cenoura ou limão, 1 copo quatro vezes ao dia.
Debilidade cardíaca: Comer brácteas cruas ou cozidas, sob a forma de salada, acompanhada de suco de limão.
Hepatite, colecistite, arterioesclerose: Chá por decocção, na proporção de 30g de folhas para 1 litro de água, 1 xícara 3 vezes ao dia.
Diurético: Ferver 20g de raízes de alcachofra por cinco minutos em 1 litro de água. Deixar o líquido amornar, adoçar e tomar na dose de 3 xícaras ao dia.
Uso culinário
Lave muito bem 1 cabeça de alcachofra, coloque em água suficiente para cozinhar adicionando 1 folha de louro. Deve ser consumida ao dente, isto é, nem moles nem duras.
Contra-indicações
Contra-indicado para alérgicos à alcachofra, quando há obstrução do canal biliar.

Efeitos colaterais

Não são conhecidos

FONTE:http://ci-67.ciagri.usp.br/pm/ver_1pl.asp

LEIA TODO O ARTIGO!...

quinta-feira, 13 de agosto de 2009

AGRIÃO.


Nome popular
AGRIÃO
Nome científicoNasturtium officinalis

FamíliaCruciferae
Sinonímia popularJambu, agrião-da-água, berro, agrião aquático, agrião do rio
Parte usadaO vegetal inteiro
Propriedades terapêuticasDepurativo, antiescorbútico, diurético, antidiabético, anti-raquitismo, expectorante, ungüento, cicatrizante
Princípios ativosIodo, potássio, fósforo, óleo, sais minerais, vitaminas, óleo essencial; glicosídeos, gliconastursídeo. Fermento (mirosina). Sais minerais, vitaminas, proteínas, carotenos, clorofila.
Indicações terapêuticasTuberculose, afecções pulmonares, tosse, bronquite
Informações complementares
Origem
Europa, tendo se aclimatado bem no Brasil.
Modo de conservar
Utilizar sempre o vegetal fresco, com folhas verde-escuras.
Características da planta
Planta herbácea rasteira, chega a 60 cm. de altura. Exige solo poroso, estercado e com muita umidade. Erva de sabor picante, normalmente usada em saladas.
Herbácea pequena, que atinge de 15 a 30 cm de altura. Possui caule tenro, oco, carnoso e nodoso, onde se apresentam 2 tipos de raízes: as finas e brancas que surgem nas axilas das folhas, e as principais que fixam a planta na terra.
As folhas de coloração verde-escuro, bem intenso, são partidas em segmentos nas formas arredondadas ou ovais e reunidas geralmente em grupos de 3 a 7u.
As flores são brancas e pequenas, com quatro pétalas. Para um bom desenvolvimento, deve ser plantada em local de água corrente, como na beira de rios, ou colocando as sementes em caixotes, em local seco, e depois transplantadas as mudas para local definitivo.
Pode-se utilizar também o plantio por meio de estacas. Geralmente é cultivada em canteiros, com o solo saturado de água por meio de irrigação, e cobertos por uma fina camada de esterco de curral.
A colheita pode ser feita entre quarenta e sessenta dias após o plantio.
A espécie de agrião de terra enxuta, cujo plantio pode ser feito o ano todo, prefere lugares frescos e sombreados, e as folhas são pequenas. O agrião d´agua, cujos ramos devem ser plantados perto de nascentes, onde a água escoe mansamente, tem as folhas maiores.
É um vegetal recomendado pelo seu valor nutritivo, teor de vitaminas e ótimo paladar, com odor característico e sabor francamente amargo e picante. As folhas somente devem ser coletadas quando aparecem as flores.
Cuidado
Seu uso interno em grandes quantidades pode provocar irritações na mucosa do estômago e nas vias urinárias.
Colaboração
Erika Hecht, Psicóloga, trabalha na Prefeitura Municipal de São Paulo, Secretaria de Assistência Social (agosto, 2004).
Foto: Martha Batista de Lima - Professora, terapêuta naturalista (Anápolis, GO)
http://ci-67.ciagri.usp.br/pm/ver_1pl.asp

LEIA TODO O ARTIGO!...

sábado, 8 de agosto de 2009

AÇAFRÃO.

AÇAFRÃO, CÚRCUMA OU ZEDOÁRIA
Nome científicoCurcuma longa L/C.


Foto: Portal de Salud de Cuba
FamíliaZingiberácea
Sinonímia popularAçafrão-da índia, açafrão-da-terra, açafroa
Sinonímia científicaAmonum curcuma Jacq
Parte usadaRizoma, semelhante ao gengibre, seu parente.
Propriedades terapêuticasAntiinflamatória, anticoncepcional, antiagregante plaquetária, antiinfecciosa, antiasmática
Princípios ativosCurcuminóides, diferuil metano, curcuminas I e III e outras curcuminas, óleos essenciais, sesquislactonas (turmerona), zingibereno, bisabolano, cineol, linalol, eugenol, curcumenol, curcumernona
Indicações terapêuticasCálculo biliar, vesícula biliar, fígado, psoríase, leucemia, colesterol, câncer de colo de útero, feridas,
Informações complementares
Temos vários açafrões: um é a planta chamada Crocus sativus, Lineo, conhecida alhures como Açafrão oriental, Açafrão cultivado, Açafrão verdadeiro, Flor da aurora, Flor de Hércules, que é um arbusto pequeno muito comum nos jardins do Brasil. Não é deste que falamos aqui. Neste site falamos da Curcuma longa L/C.
Outro é o Curcuma zedoaria (Christm) Roscoe, falso açafrão, zedoária, bastante parecida com a descrição abaixo, com um diferencial importante - esta tem flor vermelha e a outra tem flores maiores e brancas, mas a folhagem é idêntica. Usada há séculos como estomáquica.
Outros nomes populares
Açafroeira, açafroeira-da-índia, batata-amarela, gengibre-amarelo, gengibre-dourado (a cor da raiz no "curry"), mangarataia (turmeric em inglês), que é o açafrão milenar da medicina chinesa e indiana e também usada no Brasil como tempero de alimentos, à semelhança do que os indianos fazem no "curry".
Outros sinônimos científicos
Curcuma domestica Valeton, C.; Sichuanensis XX Chen; Stissera curcuma Racusch
Nome em outros idiomas e países
  • Espanhol: Cúrcuma, azafrán de la Índia
  • Cuba: yuquilla
  • Inglaterra: turmeric
  • Itália: curcuma di levante
  • França: safran des Indes
Origem
É um planta da Índia, introduzida nas Antilhas e Europa por navegadores. Gosta de solos úmidos, ricos e argilosos.
Descrição
Com um rizoma ovóide que contém tubérculos cilíndricos, possui grandes folhas elípticas que partem deste rizoma. Suas flores são amareladas de 15 centímetros de largura em espigas densas.
Princípios ativos
Em sua composição química, os principais são curcuminóides (corantes) em 2 a 5%, diferuil metano, curcuminas I e III e outras curcuminas.
Tem óleos essenciais, onde 60% deles são de sesquislactonas (turmerona), zingibereno, bisabolano, cineol, linalol, eugenol, curcumenol, curcumernona, como os principais, além de polissarídeos A, B e C, galactano, potássio, resina, glucídios (mais amido).
Sua composição em cada 100 gramos de rizoma é aproximadamente = 354 calorias, 11,4% de água, 7,8% de proteínas, 9,9 de gorduras, 64,9% de hidratos de carbono, 6,7 %de fibras, 6% de cinzas, 182mg de cálcio, 268mg de fósforo, 41,4mg de ferro, 38 mg de sódio, 2525 mg de potássio, 0,15 mg de tiamina, 0,23 mg de riboflavina, niacina 5,14mg, ácido ascórbico em 26 mg e caroteno.
Uso medicinal
Trabalhos realizados fundamentalmente com os corantes mostraram efeitos colerético, colagogo e protetor hepático em ratas (Ozaki Y. et al., 1988 e outros posteriormente.)
Há um estudo que mostra involuções de cálculos biliares com uso de curcumina - Hussain M. et al., 1993 - e melhora das funções de muitas enzimas do fígado : Goud V. et al., 1993, além de ser hepatoprotetor e antitóxico do fígado, como nos diz Donatus I. et al.,em 1990.
Na verdade há muitos trabalhos nos dando conta de que é uma ótima planta para os problemas do fígado e vesícula biliar. Há, também, nestes rizomas, atividades pró-digestiva das boas como quer outra série de bons trabalhos científicos. Kiso Y. em 1983 demostrou que ela estimula a digestão. É protetor gástrico, por diminuir a secreção de ácidos segundo Rafatullah S. et al.,1990.
Apresenta atividade imunomoduladora estimulante e antiinflamatória em ratas, por potencializar o sistema retículo-endotelial e quem nos diz assim é Kinoshita G et al , 1986 e Gonda R. et al., 1992.
Há muitos outros estudos provando sua atividade antiinflamatória.
É uma planta que abaixa o nível de colesterol e lipídios totais no sangue às custas da curcumina. Extrato de Cúrcuma doméstica demonstrou abaixar triglicerídeos e fosfolipídeos em trabalhos de A . Beynen em 1987 e V. Dixit e outros no ano seguinte.
A curcumina inibe o acetato de tetradecanoil-forbol que causa tumor de pele, a nitrosamina, causadora de cânceres orais e gástricos e azoximetanol, indutor de câncer em cólon. Nagabhushan M, Bhide S. e Huang M. et al. em 1992 provaram que 2% de curcumina protegem a mucosa do intestino grosso contra este último agente.
Ainda é antiagregante plaquetária, antiinfecciosa, antiasmática e útil em casos de despigmentação da pele como na psoríase e alguma leucemia.
Em altas doses inibe a ovulação e poderia, então, ser usada como anticoncepcional: trabalho feito na Universidade de Filipinas (publicado em Philippine Journal of Science).
No Oriente é usada como hepatoprotetor, estimulante das vias biliares, antiflatulenta, diurética, afrodisíaca, diurética, antiparasitária, antifebril, antiinflamatória e para a circulação.
Na China é usada contra o câncer de colo de útero (em aplicação local e via oral), como fala o Dr. Jorge R. Alonso da Associação Argentina de Fitomedicina.
Dosagem indicada
Externamente é bom cicatrizante e desinfectante de feridas, inclusive de olho, e anti-reumático (usa-se 1% de rizoma em decocção, duas ou três vezes ao dia.)
Pode ser usada como extrato seco (5:1 é proporção da droga vegetal nesta forma farmacêutica) em encapsulados, na dosagem de 80 mg, duas vezes ao dia ou em extrato fluido em 50 gotas por duas ou três tomadas (cada 40 gotas têm um gramo).
A absorção dos princípios ativos dela pelas vias digestivas é boa (cerca de 60%) e não é ulcerogênica como os antiinflamatórios convencionais, provou em 1986 R. Srimal.
Uso culinário
A cúrcuma participa do curri, tempero tradicional indiano, e é usada por farmácias como corantes. Aliás, os trajes típicos budistas têm a cor amarelada pela cúrcuma usada, que não pode substituir o açafrão caseiro (Crocus sativus Linneo) apenas porque o sabor é muito forte.
Dosagem indicada e uso medicinal do açafrão caseiro
Este outro açafrão, chamado de açafrão verdadeiro (ou cultivado), açaflor ou erva-ruiva é semelhante ao que comentamos, porém, mais comum e usado na culinária brasileira. Seus estigmas secos são usados contra gases intestinais, dores gástricas, atonia digestiva (as raízes também têm esta ação), afecções das vias urinárias, calculose renal e da vesícula biliar, e para problemas do sistema respiratório.
Usam-se as raízes ainda para a circulação do sangue e como antihipertensivo, oralmente, por infuso de uma colher de sobremesa para cada xícara de água, uma a três vezes ao dia.
Os estigmas são usados também por infusão (15 estigmas por xícara de água), três xícaras por dia: aceleram a digestão.
Efeito colateral
Um cuidado é importante ter: não tomar mais que 10 gramos por dia (30 estigmas ou quatro colheres de sobremesa) porque esta planta é tóxica em grandes doses, podendo dar alteração no sistema nervoso, ou provocar abortos.
Colaboração
Dr. Luis Carlos Leme Franco (Curitiba, PR) - março, 2004
Texto de seu livro "Fitoterapia para a Mulher".
http://ci-67.ciagri.usp.br/pm/ver_1pl.asp

LEIA TODO O ARTIGO!...

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

ABACATEIRO.



ABACATEIRO
Nome científicoPersea americana C. Bauh
FamíliaLauráceas
Sinonímia popularAbacate, abacateiro
Parte usadaFolha, fruto (polpa) e semente (caroço)
Propriedades terapêuticasDiurética, carminativa, afrodisíaca
Indicações terapêuticasDiarréia, disenteria, dor de cabeça, contusão
Informações complementares
O fruto (polpa) e o caroço (semente) devem ser consumidos ainda frescos, podendo ficar na geladeira por algum tempo. A folha pode ser usada verde ou seca em geral para fazer chá.
O chá da folha do abacateiro é diurético e carminativo (elimina gases intestinais) e ajuda a vesícula a liberar a bile, melhorando a digestão das gorduras. Evite tomar grandes quantidades diárias do chá (mais de 2 xícaras/dia), pois sendo diurético pode reduzir muita a pressão arterial em pessoas que tenham essa doença.
Sendo diurético também procure tomar pela manhã e no máximo até 17 horas.
O caroço (semente) tostado e moído bem fino combate a diarréia e a disenteria.
A polpa do abacate é considerada afrodisíaca. Já no caroço (semente) concentra-se parte do poder de aumentar a libido.
A polpa pode ser consumida com mel ou melaço de cana (use pouco) e recomendo evitar o uso de qualquer tipo de açúcar, seja o branco, invertido, demerado ou mascavo. Pode ser misturado com iogurte e outros alimentos.
A polpa é muito rica em nutrientes, vitaminas, sais minerais, antioxidantes e principalmente gordura boa. Suas gorduras são parecidas com as do azeite de oliva e seu teor de colesterol é irrisório ao contrário do que muita gente pensa. É boa para o coração e vasos.
O abacate escurece por ação do oxigênio do ar sobre os nutrientes contidos na polpa produzindo radicais livres. Assim acontece com a banana, a maçã, batata e outros vegetais depois de cortados quando perdem a proteção da casca que funciona como uma roupa protetora. Para evitar o escurecimento da polpa passe um pouco de limão, rico em vitamina C, que tem ação anti-radicais livres.
As cascas são ricas em fitonutrientes que protegem as plantas contra a ação dos radicais livres. É por isso que deve-se comer a casca de algumas verduras e frutas. Com isso estamos consumindo seus nutrientes que também nos protege.
Mas existe um cuidado a ser tomado. Algumas frutas como o morango - um dos mais ricos em nutrientes, ao serem cultivados recebem uma carga muito grande de herbicidas que se acumulam exatamente na casca. Outros alimentos também tratados com muito herbicida são o tomate e a batata do reino.
Procure comprar em feiras onde se vendem produtos sem uso de agrotóxicos e de boa procedência.
Do ponto de vista prático seu uso mais freqüente em fitoterapia é como chá diurético.
Dosagem indicada
Afrodisíaco
O macerado do caroço (sem a folha, nem cânfora) preparado com vinho branco ou álcool de cereais para se obter um extrato também é usado como afrodisíaco. Deixar em infusão durante pelo menos 20 dias (quanto mais tempo melhor) em frasco de vidro escuro, protegido da luz. Procure agitar pelos menos uma vez ao dia. Depois de pronto pode-se tomar um cálice/dia.
Creme amaciante para face ou mãos
Polpa do fruto maduro, mel de abelha. Amasse, faça uma massa cremosa (1/4 da polpa, 1 colher de sopa de mel de abelha). Aplique e deixe cerca de 30 a 40 minutos. Retire com água fria. Use pelo menos duas vezes por semana.
Dores de cabeça reumáticas e contusões
A folha e a semente picadas colocadas em repouso durante pelo menos 5 dias combate dores de cabeça, reumáticas e contusões. Infusão: 1 colher picada de folha, outra de semente ralada, 1 xícara de álcool de cereais a 60%, 1 pedra de cânfora; aplicar nas partes doloridas com chumaço de algodão. Essa infusão não deve ser bebida, é para uso tópico no local afetado.
Cuidado
A polpa é muito rica em calorias e deve ser evitada por quem faz dieta para perder peso. Já para atletas e malhadores de academias, desde de que orientados, é uma boa fonte de energia, substituindo com larga vantagem as mortais e venenosas margarinas e manteigas.
Uso culinário
Com a polpa, azeite de oliva e iogurte natural desnatado e uma pitada de sal marinho iodado se faz um delicioso e nutritivo creme que pode ser usado no lugar da manteiga, margarina e maionese industrializada.
Colaboração
Dr. Fernando Mascarenhas dos Santos - CRMBA 4631 - Salvador (BA) Junho - 2003
http://ci-67.ciagri.usp.br/pm/ver_1pl.asp

LEIA TODO O ARTIGO!...

terça-feira, 4 de agosto de 2009

PLANTAS MEDICINAIS - ESPECIES E BENEFICIOS!

Algumas Plantas Medicinais

ABACATEIRO - Persea gratíssima
Diurético, carminativo, adstringente. Excita a secreção biliar. Contra cistite, problemas na uretra, blenorragia, afecções hepáticas, eczema, edemas renais.

AGONIADA - Plumeria lancifolia
Purgativo, usado nas febres em geral. Útil na amenorréia e nas menstruações dificeis e dolorosas, pois exerce ação benéfica, regularizando essas funções.

ALCACHOFRA - Cynara scolymus
Diurético. Contra diabete, mau colesterol, problemas no fígado, hipertiroidismo, pressão alta, fraqueza, emagrecimento, asma.

ALECRIM - Rosmarinus officinalis
Antisséptico pulmonar, antidepressivo, calmante, auxiliar em problemas de memória, estafa, cansaço mental, afecções das vias respiratórias. Popularmente, é utilizado para afastar os maus sonhos e é símbolo da amizade e da alegria de viver.

ALFAVACA - Ocimun spp.
Afecções das vias respiratórias, afecções gástricas e intestinais, debilidade dos nervos, febres. Ótimo contra amigdalite, estomatite, aftas. Pode ser usado como cataplasma para feridas.

ALFAZEMA - Lavandula officinalis
Sedativo, tônico para o sistema nervoso, auxilia no combate a ansiedade, depressão, insônia, dor de cabeça, tensão muscular na região da nuca. Na medicina oriental, constata-se que a alfazema fortalece a parte In do indivíduo, auxiliando no amadurecimento do lado emotivo.

AMORA BRANCA - Morus nigra
Repositor hormonal natural. Equilibrador das taxas hormonais. Problemas de TPM, menopausa. Calmante, sedativo.

ANGÉLICA – Archangelica officinalis
Estomacal, tônico, diurético. Tônico cardíaco. A angélica é utilizada como regulador natural de hormônios devido a suas propriedades emenagogas.

ANIS ESTRELADO - Illicium verum
Estimulante do sistema digestivo, calmante, diurético, cicatrizante, antiinflamatório. Contra acidez estomacal, gases, diarréia e cólicas intestinais. Aumenta o leite das amamentes.

ARNICA - Arnica montana
Compressa local em reumatismo, contusões. Não se deve usá-la em cortes, feridas. O uso como chá deve ser somente sob orientação médica.

AROEIRA - Schinus molle, L.
Adstringente, tônica. Útil nas feridas, tumores e inflamações. Utilizada contra reumatismo e ínguas. Anti-nevrálgica.

ARRUDA - Ruta graveolens
Menstruação escassa, vermífuga, calmante. Contra pediculose.

ARTEMÍSIA - Artemisia vulgaris
Tônico, calmante, digestivo, antiespasmódico, vermífugo e regulador da menstruação. Não deve ser usada crua porque, nesse estado, é tóxica. Também não deve ser consumida durante a gravidez.

ASSA PEIXE - Boehmeria arborescens
Combate gripes fortes, bronquites, tosses rebeldes. Expectorante.
Utiliza-se sob a forma de chás ou sob a forma de sucos contra casos de pneumonia.

BANCHÁ - Thea sinensis
Contra vômitos da gravidez e indigestão. Diurético, sudorífico. Evita resfriado e acelera a circulação sanguínea e atividade cerebral.

BARBATIMÃO - Stryphnodendrom barbatiman
Tônico, depurativo, adstringente, debilidades, esgotamentos. Contra escorbuto e hemorragias uterinas.

BARDANA - Arctium lappa Linné
Depurativo. Contra reumatismo, gota, artritismo. Possui propriedades diaforéticas e diuréticas.

BOLDO - Peumus boldus
Desintoxicante do fígado, diurético, antidiarréico e estimulante do apetite.

BUCHINHA DO NORTE – Luffa operculata
Excelente para sinusites, rinites, bronquites e problemas respiratórios. A buchinha do norte é altamente tóxica, devendo ser utilizada somente externamente, em inalações. Nunca ingerir pois tem propriedades abortivas. Expele o muco interno.

CALÊNDULA - Calendula officinalis
Antisséptico, cicatrizante, para afecções da pele em geral.

CAMOMILA - Matricaria chamomilla
Calmante, sedativo, combate a irritabilidade excessiva, dores de cabeça e tensôes. É uma planta poderosa como restauradora das forças e do equilíbrio orgânico. Também é muito benéfica e eficaz nas moléstias de pele.

CANELA EM CASCA - Cinnamomum zeylanicum
Depurativa, diurética, anti-séptica, resolutiva, tônica, afrodisíaca, anti-reumática, diurética e aromática.

CAPIM CIDREIRA - Cymbopogom citratus
Digestivo, anti-reumático, calmante, sudorífero, febrífugo. Contra dores musculares, afecções cardíacas e gases intestinais.

CARAPIÁ - Dorstenia arifolia
Anti-febril, sudorífero, expectorante, antiinflamatório. Combate cólicas, dismenorréia, problemas estomacais. Eficaz contra as cistites da terceira idade e reumatismos.

CARQUEJA - Bacharis tripetra
Diurético, estimulante do fígado e digestivo.

CÁSCARA SAGRADA - Rhamnus purshiana
Laxante suave em pequenas doses. Em doses maiores, é um forte purgante e excita a secreção da bílis.

CATUABA - Trichilia catigua
Tônico. Contra impotência, memória fraca, sono agitado e desânimo.

CAVALINHA - Equisetum arvense
Diurético, mineralizante, depurativo e fortificante dos rins. Contra pressão alta, edemas, infecções do aparelho urinário e moléstias de pele.

CENTELHA ASIÁTICA - Hidrocotyle asiatica
Atua no sitema linfático. Excelente para combater celulite, gordura localizada. Circulatória, preventiva contra rugas. Revitalizante. Estimula a memória e o aprendizado.

CHAPÉU DE COURO - Echinodorus macrophyllus
Elimina colesterol. Contra reumatismo, artritismo, problemas de garganta, indisposição e dor no corpo. Laxante, depurativo do sangue e anti-séptico das vias urinárias.

DENTE DE LEÃO - Taraxaum officinale
Antiescorbútico, depurativo, diurético, estimulante digestivo, laxante e tônico.

DOURADlNHA - Waltheria douradinha
Usa-se em todas as moléstias pulmonares, amolece tumores, limpa úlceras velhas. Usa-se também em banhos.

ERVA-DE-BICHO - Polygonum acre
Combate hemorróidas, reumatismo, artrite e disenteria, também expulsa vermes e é cicatrizante. Cuidado: como também possui propriedades abortivas, não deve ser usada por mulheres grávidas.

ERVA CIDREIRA - Lippia citriodora
Eficaz no combate à insônia e doenças nervosas como a melancolia. Extremamente calmante, auxiliar nas afecções do coração.

ERVA DOCE - Pimpinella anisus
Expectorante, digestiva, estimula o amadurecimento dò indivíduo e auxilia a remover as consequências das percepções não completamente assimiladas.

ERVA DE SÃO JOÃO - Hypericum perforatum
Antidepressivo utilizado em depressões moderadas, nunca em depressões severas. Combate a agitação do sono e distúrbios nervosos.

ESPINHEIRA SANTA - Maytenus ilicifolia
Combate problemas estomacais e hiperacidez, acalma as dores de úlceras, evita a fermentação e formação de gases. Usa-se também em banhos como cicatrizante das afecções da pele (acne, eczema, herpes).

ESTIGMA DE MILHO - Zea mays, L.
O milho contém em seu cabelo ou estigma, sais de cálcio e potássio, glúcide, estereoma e ceras que o tornam diurético e colagogo (estimulante da secreção biliar). Excelente contra problemas renais, inclusive cálculos. A maneira mais simples de utilização é em forma de chás, por decocção dos estigmas.

EUCALIPTO - Eucaliptus citriodora
Balsâmico, expectorante, antiasmático, combate distúrbios respiratórios como sinusite, bronquite, etc.

FUCUS - Fucus vesiculosus
Anticelulite, acelera o metabolismo celular.

GARRA DO DIABO - Harpagophytum procumbens
Anti-reumático potente. Combate dores musculares, antiinflamatório, favorece um aumento da atividade do fígado, estimulando a desintoxicação.

GINCO - Gingko biloba
Auxiliar no tratamento de úlceras varicosas, flebites. Atua nos radicais livres, combatendo-os. Promove maior oxigenação cerebral. Excelente para problemas de memória e stress.

GRAVIOLA - Anona muricata Linné
Antiespasmódico, antidesintérica, anti-reumática, antinevrálgica, parasiticida, diurética. Existem estudos e pesquisas comprovadas mostrando que a graviola tem excelentes efeitos para redução de tumores malignos.

GUACO - Mikania guaco
Antisséptico das vias respiratórias, expectorante, antiasmático, febrífugo, antigripal, sudorífero, anti-reumático e cicatrizante.

GUINÉ – Petiveria alliacea
Afecções bucais, dores reumáticas, traumatismos, fortalece a gengiva.

HIBISCUS – Hibiscus sabdariffa
Antiespasmódico, diurético, digestivo, laxante suave, corante, aromatizante, calmante. O hibisco tem sido utilizado nos regimes de emagrecimentos como auxiliar nos tratamentos de obesidade e regulador orgânico.

HORTELÃ-PIMENTA - Mentha piperita
Afrodisíaca, antisséptica, expectorante, indicada para estafa, dores abdominais, alivia nevralgias, ajuda na respiração e auxilia no combate a gripes e tosses.

IPÊ ROXO - Tabebuia leptaphylla
Contra impinges, leucorréias, inflamações artríticas, catarro de uretra, sarna. Usa-se em banhos e lavagens intestinais.

JAMBOLÃO - Syzygium jambolanum
Contra diabetes, colesterol, reumatismo. Diurético.

JASMIM - Jasminus officinalis
Afrodisíaco, antidepressivo, estimulante do chacra sexual, usado para ansiedade, letargia, tristeza, falta de confiança, depressão e depressão pós-parto.

MACELA - Achyrocline salureioides
Acalma o sistema nervoso, mal estar, insônia. Descansa o corpo, a mente e a essência do ser humano.

MALVA - Malva silvestris
Diurético, emoliente, expectorante. Contra inflamações bucais, irritação dos olhos, tosse, eczemas, hemorróidas. Usa-se também em banhos.

MANJERICÃO - Ocimum basilicum
Excelente contra gases, tosses, inflamação das vias urinárias. Aromatizante e fortificante.

MARACUJÁ - Passiflora alata
Tranqüilizante do sistema nervoso. Usado nos casos de excitação nervosa e emocional. Favorece o sono sem causar depressão.

MELISSA - Melissa officinalis
Usada para insônia, enxaquecas, tensão nervosa, neurastemia, ansiedade, antiespasmódica, sedativa, estimulante do chacra cardíaco. No aspecto místico, fortalece o amor.

MULUNGU - Erythrina Mulungu
Planta originária do Nordeste brasileiro, com propriedades calmantes.

NOZ COLA - Cola vera
Estimulante, tônico regenerativo.

PATA DE VACA - Bauhinia forficata
Hipogliceminante (antidiabético), diurético e antidiarréico.

PEDRA UME - Myrcia sphaerocarpa
Adstringente, acelera a queima de hidratos de carbono. Utilizada para diabete. Também pode ser utilizada como auxiliar em tratamentos para emagrecimento.

PICÃO – Bidens pilosus
O picão é muito utilizado contra reumatismo, afecções da bexiga, pedras na vesícula ou rins, má digestão, fígado, febres, ingurgitamento das glândulas mamárias. Toda a planta é recomendada contra icterícia. Excelente para alergias e feridas, sendo utilizado em forma de banhos nesses casos.

POEJO - Mentha pulegium
Contra tosse, dores estomacais, cólicas intestinais, gases.

PORANGABA – CHÁ DE BUGRE - Cordia encalyculata
Diurético, previne e reduz depósito de gordura e celulite. Utilizar sob forma de chás.

QUEBRA-PEDRA - Phyllantus niruri
Dissolve areia e cálculos renais. Diurética, fortificante do estômago, analgésica e relaxante muscular. Contra enfermidades crônicas da bexiga, cistite e distúrbios da próstata.

ROSA - Rosa alba / Rosa gallia
Animador, antidepressivo, afrodisíaco. Indicado como auxiliar no combate a insônia, tensão nervosa, depressão, traumatismo emocional e desgosto. Popularmente, a rosa representa todos os atos de amor.

SALSAPARRILHA - Smilax officinalis
Depurativo do sangue, anti-sifilítico, diurético, diaforético. Contra escrofulose, nefrite, gota. Aumenta a absorção intestinal.

SALVIA - Salvia officinalis
Antiinflamatório, usado em gargarejos contra a inflamação de garganta e em inalações para casos de sinusite. Adstringente, antiespasmódico, tônico e estimulante da digestão. Contra inapetência, edema, infecções da boca, afta, tosse, bronquite. Diminui a lactação.

SENE - Cassia angustifolia
Laxante e purgativo, porém sem perturbar de maneira acentuada as funções normais do tubo digestivo. É usado normalmente com um carminativo como o Anis. Contra-indicado na colite.

SETE SANGRIAS - Cuphea ingrata
Contra reumatismo, afecções febris, afecções de pele em geral e doenças venéreas. Planta cardiotônica, combate o colesterol, normaliza a pressão arterial e é depurativa do sangue.

STEVIA - Stevia reubadiana
Adoçante, indicado nos casos de diabetes. É tônico do sistema vascular, usado em casos de fadiga, insônia e em emagrecimento. Este chá, pelo seu sabor doce, dispensa o açúcar.

SUCUPIRA (sementes) - Bowdichia major
Depurativo. Tônico na debilidade e fraqueza geral. Usado no tratamento de reumatismo e da escrofulose. Contra úlceras, dermatoses e manifestações sifilíticas secundárias.

TANCHAGEM - Plantago major
Depurativo, cicatrizante, antiinflamatório, diurético e adstringente. Contra diarréia, afecções das vias respiratórias, gengivas sangrentas, cólica infantil, inchação das amígdalas e infecção vaginal. Usa-se também em banhos para aliviar queimaduras.

UNHA DE GATO - Uncaria tormentosa
Casca do cipó, tratamento e prevenção de artrite e reumatismo, diabetes, câncer, acne, hemorróidas, tratamento de herpes e AIDS. É poderoso antioxidante.

UVA URSI - Arctostaphylos uva ursi
Antisséptico, diurético, contra cálculos renais e problemas do aparelho urinário.

VALERIANA - Valeriana officinalis
Poderoso calmante, antiespasmódico e com algumas virtudes vermífugas. Contra convulsão e dores de cabeça crônicas. A parte utilizada na medicina é a raiz. É, por excelência, o remédio das afecções nervosas.

fonte:site sonodosanjos.com.br/ervas.htm

LEIA TODO O ARTIGO!...

segunda-feira, 3 de agosto de 2009

CRIE SUA HORTA ORGANICA!!

A horta é um local onde se pode cultivar vários tipos de verduras e legumes que são ricos em sais minerais e vitaminas indispensáveis para o organismo humano. Nela também pode-se plantar temperos e ervas medicinais.

Além de ser uma fonte alimentar é um importante local de relaxamento que proporciona contato com a terra e a natureza e o prazer de produzir algo, sem falar da economia que podemos conseguir quando cultivamos nossos próprios alimentos, ao invés de comprá-los, com possibilidades de vendê-los, ajudando na renda da família. Ter uma horta em casa não é difícil, porém é preciso alguns conhecimentos para ter um bom planejamento e uma boa produção. Neste folheto, procuramos contribuir com algumas dicas para que você faça, com sucesso, uma horta em sua casa.

2. LOCAL DA HORTA

Para plantar uma horta, você pode usar o quintal, um cantinho qualquer e até mesmo vasos e caixotes. Alguns cuidados devem ser tomados para escolher e preparar o terreno, pois dele vai depender o bom desenvolvimento das plantas e a boa produção da sua horta:

Escolha do Terreno:

Se possível, o local deve tomar sol o dia inteiro.
Deve se plano ou levemente inclinado.
Não deve ser encharcado.
A terra deve ser adubada.
A água para molhar deve ser pura e limpa, para não contaminar as verduras. Isto é importante porque você pode ter o hábito de comer alguns alimentos crus.
O terreno para a horta deve ficar a afastado, no mínimo, 5 metros de privadas, chiqueiros ou esgotos.

Preparo do Terreno:

Limpar ou capinar a área, ajuntando todo o mato em um canto. O material retirado servirá, depois de apodrecido, como adubo orgânico (esterco).
Cavar o terreno na profundidade de 20 centímetros.
Desmanchar os torrões, usando enxada ou enxadão, deixando o terreno bem fofo.

3. PREPARO DOS CANTEIROS
Posição:

Em terrenos inclinados, os canteiros devem ficar atravessados em relação à queda do terreno para evitar que as águas das chuvas os destruam. Deve-se fazer uma cercadura, porque a regagem constante causa erosão nas beiradas do canteiro e diminui a área útil a ser plantada. A cercadura pode se feita com a própria terra do canteiro, tábuas, tijolos, madeira roliças ou qualquer material que segure a terra.

Dimensões:

Altura: 15 a 20 centímetros.

Comprimento: 5 metros. Pode ser maior dependendo da disponibilidade do terreno.

Largura: na beira da cerca, meio metro; no meio da horta, 1 metro.

Distância entre um canteiro e outro: de 30 a 50 centímetros.

As medidas ideais para um canteiro são as indicadas aqui. Mas, você deve fazer os canteiros do tamanho que a sua área permitir e até mesmo usar caixote ou vaso.

4. FERRAMENTAS

As ferramentas mais comuns que podem ser usadas numa horta são: colher, ancinho, enxadinha, regador, mangueira, enxada, enxadão. Se você não tem todas, pode aproveitar algum material disponível que tem em casa e fazer suas próprias ferramentas, ou mesmo substituir algumas.

5. SEMENTEIRA:
É o local onde se planta as sementes de algumas hortaliças para obter as mudas que serão transferidas para o canteiro. A sementeira é muito importante porque o bom desenvolvimento das plantas vai depender da qualidade das mudas. A sementeira de uma horta doméstica pode ser feita na ponta de uma canteiro comum, geralmente 2 ou 3 m2 de canteiro são suficientes.

Veja alguns cuidados importantes para fazer uma sementeira:

Usar 1 parte de terra; 1 parte de esterco (composto orgânica) e 2 partes de areia. Misturar bem e peneirar.
Não use adubo químico na sementeira .
Fazer sulcos ou reguinhos, com a terra já umedecida, de 10 em 10 centímetros de distância, com 1 a 2 centímetros de fundura para colocar as sementes. Os reguinhos devem ficar atravessados na sementeira.
Semear a quantidade necessária de sementes, de acordo com o seu canteiro e o número de mudas que deseja.
Para cobrir as sementes nos reguinhos, peneirar em cima da sementeira uma camada fina de terra.

Cobrir a sementeira com saco ou capim.
Logo após as mudinhas nascerem, levantar esta cobertura e firmar com forquilha de madeira.
A posição da sementeira deve ser atravessada em relação ao sentido do sol.
Regar duas vezes ao dia, de manhã e à tarde.
Arrancar o mato sempre que for preciso.
Molhar bem a sementeira quando for retirar as mudas.
Tirar as mudas quando as plantinhas tiverem 4 a 6 folhas.
Usar uma colher comum ou colher de transplante para tirar as mudas.
As raízes não devem ser prejudicadas.

6. PLANTIO

O plantio no canteiro pode ser feito de três formas. Veja as instruções para os diferentes tipos de plantio:

6.1 Plantio de Mudas:

Neste tipo de plantio são usadas as mudas de alface, couve, tomate, reponho, almeirão, cebola, pimentão etc. Vindos da sementeira.
As mudas devem ser escolhidas sempre preferindo as mais fortes e sadias e devem ser retiradas da sementeira, se possível, com a terra.

Mas, de 8 a 10 dias antes de transferir as mudas, o canteiro deve receber adubação orgânica e química. Você deve misturar à terra do canteiro 3 a 4 litros do composto orgânico (esterco) e 10 colheres das de sopa (100 gramas) do adubo NPK 4-18-8, para cada metro quadrado de canteiro.
As mudas não devem ser enterradas de mais na terra, 30 centímetro de espaçamento uma da outra e 2 a 3 centímetros de profundidade. Aperte um pouco para ficar firme.
As raízes das mudas não podem ficar dobradas. Mudas com raízes tortas ou quebradas não devem ser aproveitadas.
O transplantio deve ser feito à tardinha, com o tempo fresco.
Após o plantio, todas as mudas devem se regadas.
25 dias depois da mudança das mudas, regar com salitre ou sulfato de amônia, sempre à tardinha, usando: 1 (uma) colher das de sopa para cada 10 litros de água, que serão aplicados em cada 1 (um) metro quadrado de canteiro. Em seguida, regar bem com água limpa para evitar que as folhas fiquem queimadas.
6.2 Plantio Direto no Canteiro:


- Costuma-se plantar diretamente no canteiro as sementes de cenoura, rabanete e beterraba.

Este tipo de plantio é feito em metro corrido (linear), em fileiras, pelo canteiro, mantendo distância de 20 a 30 centímetros entre as fileiras.
Porém, de 8 a 10 dias antes da semeadura, você deve adubar o canteiro com composto orgânico (esterco) e adubos químicos: misturar na terra do canteiro 3 a 4 litros de esterco e 10 colheres das de sopa (100 gramas) do adubo NPK 4-14-8 para cada metro quadrado da área.
Antes de semear, abrir os sulcos ou linhas com a fundura de 2 a 3 (um) centímetro.
É comum neste tipo de plantio nascer um número maior de plantas em um mesmo local. Quando isto acontecer, fazer o desbaste, tirando as plantas mais fracas e obedecendo o espaçamento.
25 (vinte e cinco) dias após o plantio, espalhar, para cada metro corrido, 1 (uma) colher das de sopa (dez gramas) de sulfato de amônia ou salitre do Chile ou ainda do NPK 4-14-8. O adubo deve ser jogado entre as fileiras do canteiro.

6.3 Plantio em Covas:

- Costuma-se plantar nas covas as sementes de vagem, abobrinha, quiabo e ervilha.

Fazer covas com enxada ou enxadão, cavando até 20 (vinte) centímetros de fundura.
Fazer adubação 10 dias antes do plantio. Você deve colocar em cada cova 5 (cinco) litros de esterco bem curtido e 10 (dez) colheres (100 gramas) de adubo NPK 4-14-8.
Plantar 3 sementes em cada cova.
Regar duas vezes por dia.
25 (vinte e cinco) dias depois do plantio, colocar em cada cova 1 (uma) colher das de sopa ( 10 gramas) de sulfato de amônia ou salitre do Chile ou então do NPK 4-14-8.
Quando as plantas tiverem 20 (vinte) a 30 (trinta) centímetros de altura, fazer o desbaste, tirando a muda mais fraca.


7. ADUBAÇÃO

Os adubos são usados para ajudar no crescimento das plantas. Eles podem ser químicos ou orgânicos. O adubo químico é o que você já compra pronto como, por exemplo, o salitre do Chile, o sulfato de amônia e o NPK 4-14-8. Os adubos orgânico e o lixo curtido.

7.1 ADUBO CASEIRO

O esterco animal (tirado do curral ou galinheiro) pode ser substituído por outro tipo de adubo orgânico, feito com o seguinte material: folhas em feral, restos de cozinha, mato capinado, cinzas, restos de animais, cascas de frutas e outros. É fácil preparar em casa mesmo o adubo orgânico. Veja aqui:

Modo de preparar:

Furar um pequeno buraco na terra e jogar todo material disponível.
Tampar e jogar água 2 (duas) vezes por semana.
O adubo estará pronto para ser usado quando a mistura estiver curtida, ou seja, fria.
Para ver se está curtido, colocar uma chapa de metal até o fundo do buraco e deixar por 10 minutos. Quando retirar a chapa, veja se ela esta quente ou fria. Se estiver fria, o adubo pode ser usado imediatamente, mas, se estiver quente, não está pronto e você deve colocar mais água.

Uso correto:

3 a 4 ( três a quatro) litros por metro quadrado de canteiro.

8. PRAGAS

Formigas Saúva (cabeçuda):

Para combater esta formiga, existe no mercado um série de formicidas. Mas o mais prático e que não exige equipamento para aplicação é o formicida granulado (em grãos).
Você deve ter o máximo cuidado de não tocar as mãos no formicida, porque as formigas notariam o cheiro humano e não o levariam para o formigueiro.
A melhor hora para colocar o formicida no canteiro das formigas é a tardinha, pois à noite elas o carregam para o formigueiro.
Você deve ter cuidado para não colocar o formicida em lugares úmidos e nem aplicar quando estiver ameaçando chuva.
O formicida não deve ser deixado ao alcance de crianças nem de animais, porque é altamente perigoso e pode provocar até morte.

Outros tipos de Formiga ( lava-pés, quem-quem, cupim etc.):

Usar uma solução de creolina, feita com 1 (um) copo de creolina para cada 10 (dez) litros de água.

Uso correto:

Localizar o formigueiro.
Remover a terra com a enxada.
Encharcar o local com a solução de creolina
Besouros, Caracóis, Lesmas, Tatuzinhos, Lagartas, Pulgões etc:

Para combater estas pragas, use qualquer uma das seguintes soluções:

1. Extrato de nicotina - Ingrediente: 20 (vinte) centímetros de fumo de rolo forte e 4 (quatro) litros de água.

Picar o fumo e ferver durante 30 (trinta) minutos em 1 (um) litro de água. Retirar do fogo e deixar esfriar. Coe em pano fino e misture com mais 3 litros de água. O produto obtido é pulverizado sobre as pragas. Ter cuidado de aplicar rapidamente, porque seu efeito só dura 8 horas.

2. Tábuas nos Canteiros:

Coloque tábuas nos canteiros, pois nas horas quentes do dia os insetos se escondem debaixo das tábuas, sendo possível matá-los quando as tábuas são retiradas.

3. Cinza, cal e sal de cozinha:

Espalhar qualquer um destes produtos no canteiros.



9. TRATOS

Aqui estão alguns tratos importantes numa horta, para que suas plantas cresçam sadias e viçosas:

Regar, molhar ou aguar: Os canteiros devem ser molhados duas vezes por dia, de manhã e à tarde. Se não tiver condições de aguar duas vezes, regue pelo menos uma vez, à tardinha. Este tipo de trato é conhecido com irrigação.
Capinar: O mato que nascer nos canteiros deve ser retirado toda semana para não prejudicar o crescimento das verduras.
Fofar: Uma vez por semana, é preciso fofar bem a terra. Este cuidado é conhecido também como escarificação.

10. CUIDADOS

Sementes: Quando for comprar as sementes, é preciso verificar a procedência , espécie , validade e variedade com cuidado. Cada tipo de semente deve ser semeada de acordo com a melhor época da plantio.

Os inseticidas: Os inseticidas químicos não devem ser usados na horta, pois esto pode trazer sérios problemas para a saúde humana, já que muitos alimentos são comidos também crus.

Água: Não use água suja (poluída) para regar os canteiros, porque isto pode danificar as plantas e trazer problemas para sua saúde.

Remédios: Sempre que aplicar remédios caseiros nos canteiros de hortaliças, espere pelo menos 5 (cinco) dias para comê-las.

Rotação de Cultura: Após cada colheita, você deve alternar, no canteiro, o plantio de verduras de folhas por tubérculos, que são as hortaliças que dão batata debaixo da terra. Isto quer dizer que, no mesmo canteiro onde você plantou couve, pode plantar, por exemplo, a beterraba. A alface pode substituída pela cenoura; o repolho por rabanete e assim por diante, de acordo com a sua preferência.

fonte:
http://www.ufms.br/horta/como.htm

LEIA TODO O ARTIGO!...

sexta-feira, 31 de julho de 2009

BENEFICIOS DE ALGUNS LEGUMES!

Variar o consumo dos legumes é importante, porque alguns legumes são ricos em determinados nutrientes, enquanto outros possuem mais outros tipos de nutrientes, e variando há maior possibilidade de ingerir nutrientes diferentes e em quantidades adequadas. Vou citar três tipos de legumes que considero ter alto valor nutritivo.

Cenoura

A cenoura é uma grande fonte de vitamina A, beta-caroteno, responsável pela manutenção de cabelos, peles, ossos e olhos saudáveis, além de fornecer sais minerais: fósforo, cloro, potássio, cálcio, sódio e vitaminas do complexo B. Este legume se conserva por longo tempo, dessa forma é difícil que se estrague. Quando conservada em geladeira pode permanecer em boas condições por 1 a 2 semanas. Possui um sabor levemente adocicado, que faz com que combine com diversos alimentos e pode ser preparado de várias formas.

Beterraba

A beterraba é uma raiz fonte de vitamina A, B e C , sódio, potássio, zinco, magnésio, folato e ferro. Na compra, a casca deve ser lisa, sem rachaduras e com folhas brilhantes. A beterraba pode ser consumida de diversas maneiras: batida no liquidificador com suco de laranja, em sopas, refogadas com outros legumes ou crua em salada. As folhas e os talos da beterraba também devem ser aproveitados, pois além de conter vitamina A tem uma ótima quantidade de fibras e minerais. Para se ter uma idéia 100g de beterraba tem em média 0,3 mg de ferro, já 100g da folha de beterraba tem aproximadamente 3,1mg de ferro em sua composição. As folhas da beterraba podem ser preparadas como a couve, refogadas ou acrescidas em sopas.

Abóbora

Devido à presença do beta-caroteno, a abóbora também é fonte de vitamina A, com poder antioxidante, no qual de acordo com alguns estudos realizados, pode prevenir certos tipos de câncer. Além disso, você também encontra na abóbora outras vitaminas e minerais e uma ótima quantidade de fibras presentes.

Procure não armazenar as abóboras em temperatura abaixo de 10 graus C, pois isso acelera sua deterioração.

Geralmente as pessoas jogam fora as sementes, mas elas são ótimas fontes de proteínas. A semente torrada pode ser um aperitivo delicioso, e é fácil preparar: lave e deixe secar, depois asse em forma untada por uma hora a 120 graus C.

Não deixe de comer ao menos uma vez ao dia uma porção de legumes, fará muito bem à sua saúde.

FONTE:http://cyberdiet.terra.com.br/cyberdiet/colunas/080331_nut_legumes.htm

AGRADECIMENTOS A Roberta dos Santos Silva
Nutricionista-chefe do programa Cyber Diet,
formada pela Universidade Católica de Santos
CRN-3 14.113

LEIA TODO O ARTIGO!...

quarta-feira, 29 de julho de 2009

CARBOIDRATOS!


Classificação de acordo com composição de carboidratos:




Os legumes podem ser classificados de acordo com a sua composição de carboidratos em: grupo A (5% de carboidratos), grupo B (10% de carboidratos) e grupo C (20% de carboidratos). É importante ressaltar que mesmo os legumes do grupo C precisam ser consumidos com freqüência, já que mesmo os alimentos deste grupo são ricos em nutrientes, fibras e fitoquímicos além de baixas calorias.

Grupo A (5% de carboidratos)  Grupo B (10% de carboidratos)  Grupo C (20% de carboidratos)


              Aipo                                          Broto de Alfafa                             Batata
           Broto de Soja                       Berinjela                                 Mandioca

             Brócolis                                      Cebola                                         Mandioquinha
             Couve-flor                                  Nabo                                           Milho Verde
             Champignon                               Alho-poro
             Aspargo                                     Beterraba
             Palmito                                       Cenoura
             Pimentão                                    Pepino
             Rabanete                                    Couve-de-Bruxelas
             Tomate

FONTE:http://cyberdiet.terra.com.br/cyberdiet/colunas/080331_nut_legumes.htm

AGRADECIMENTOS A Roberta dos Santos Silva


Nutricionista-chefe do programa Cyber Diet,

formada pela Universidade Católica de Santos

CRN-3 14.113

LEIA TODO O ARTIGO!...

terça-feira, 21 de julho de 2009

LEGUMES PARA A SUA SAUDE!

De acordo com o guia alimentar “pirâmide alimentar” recomendado pela Organização Mundial da Saúde, todos os dias deve-se comer de 4 a 5 porções de hortaliças. Verduras e legumes compõe este grupo alimentar. Hoje vou escrever especificamente sobre os legumes, pretendo esclarecer suas dúvidas sobre os tipos, formas de preparo, nutrientes e outras curiosidades




A denominação legume se dá quando as partes comestíveis são os frutos, as sementes ou as partes que se desenvolvem na terra, exemplos mais comuns: abobrinha, berinjela, cenoura, beterraba, chuchu, abóbora, maxixe, nabo, brócolis, couve-flor, etc.

Os legumes fornecem vitaminas, minerais e fibras, pode-se destacar a vitamina A, C e as do complexo B, e os minerais cálcio ferro, potássio e magnésio. Já as fibras você encontra as solúveis e as insolúveis.

De forma geral todos os legumes

possuem poucas calorias. Devido às fibras presentes, os legumes ajudam no trânsito intestinal, e por conter compostos funcionais, ajudam a prevenir doenças e combater o envelhecimento.


Como preparar:

Após a compra, os legumes devem ser higienizados e armazenados sob refrigeração.

Quando possível consuma o legume cru, pois uma grande quantidade de fibras e vitaminas pode ser eliminada durante o preparo e cozimento. Mas, por outro lado é importante ter uma maior preocupação com que o que é consumido cru, pois não sofrerá o processo térmico, onde se pode eliminar microorganismos, por isso quando for consumir os legumes crus, lave-os e higienize-os adequadamente.

Quando a opção for cozinhar ou refogar, durante a cocção, evite altas temperaturas e um tempo de cozimento prolongado, para que não haja perda das vitaminas hidrossolúveis.


Se possível, cozinhe os legumes com casca, inteiros ou em pedaços grandes, para minimizar a perda de nutrientes. De preferência, descasque no momento do consumo, assim você também terá menos perda sensorial (cor, cheiro, aparência). Cozinhar a vapor é a melhor forma para manter o valor nutritivo dos legumes.

Se você higienizou os legumes adequadamente antes de cozinhá-los, não despreze a água que restou da cocção, utilize-a em outras preparações, como sopas, no cozimento de arroz, massas, feijão, etc.

FONTE: http://cyberdiet.terra.com.br/cyberdiet/colunas/080331_nut_legumes.htm

AGRADECIMENTOS A Roberta dos Santos Silva
Nutricionista-chefe do programa Cyber Diet,
formada pela Universidade Católica de Santos
CRN-3 14.113

LEIA TODO O ARTIGO!...

terça-feira, 14 de julho de 2009

ADUBANDO!!

É todo material que, melhorando as condições físicas, químicas ou biológicas do solo, concorre para o aumento das colheitas. É, por todo material que aumenta a fertilidade do solo.

Classificação: Os adubos são classificados em três grandes grupos: adubos que possuem os elementos maiores (macronutientes); adubos que possuem elementos secundários essenciais às plantas e adubos que possuem elementos menores (micronutrientes) essenciais às plantas.

Quando se preconiza uma só adubação química 10-10-10, para todas culturas aqui focalizadas, substituindo superfosfatos, cloretos de potássio, salitre do Chile etc. será para facilitar a adubação, pois esses adubos simples não são encontrados no mercado. Caso fossem encontrados, o lavrador teria a necessidade de misturá-los em casa, em quantidades certas, incorporando essa mistura no esterco etc. A compra do adubo químico já misturado pelo fabricante facilita a sua aplicação na lavoura, economizando a mão de obra. Mas, porque 10-10-10? Porque essa mistura já possui 10% de azoto, 10% de ferro e 10% de potássio em entidades iguais. Pode ser que o lavrador misture incorretamente, incorporando azoto demais, fósforo demais ou potássio demais. Nunca de menos. É melhor pecar por excesso do que por falta. Na verdade, uma adubação correta, racional só é possível com os resultados da análise do solo da horta ou do pomar, que os laboratórios oficiais ou particulares fazem, a pedido. Os próprios analistas já mandam as porcentagens de fertilizantes que se deve colocar no solo. Pode ser 10-10-10, ou 4-14- 8, ou 3-15- 3, ou 10-15-10, ou 12-16-12, assim por diante. E na falta dos resultados dessa análise, é que preconizamos o uso do adubo químico 10-10-10.

CREDITOS PARA

http://ww.criareplantar.com.br/horticultura/ahorticultura/ahorticultura.php?tipoConteudo=texto&idConteudo=1573

LEIA TODO O ARTIGO!...

sábado, 11 de julho de 2009

O QUE MAIS??

Esterqueiras: Nenhuma propriedade agrícola que se dedique à exploração de hortaliças pode prescindir das esterqueiras, reservatórios que são de matéria orgânica. Sua localização deverá estar em conformidade com os interesses da horta. Devem, no entanto, ser mantidas a distâncias consideráveis do poço que fornece água à propriedade.

A construção de esterqueiras de alvenaria é mais dispendiosa que a das construídas em terrenos simplesmente escavados; aquelas possibilitam, no entanto, melhor manejo do esterco no seu interior.

As esterqueiras devem, sempre que possível, ser mantidas cobertas. O estrume deverá ser colocado em camadas no interior da esterqueira, intercalando-as por outra de capim-mato, feno de cocheira etc. Haverá, portanto uma alternância de camadas. Deve-se ter o cuidado de se observar uma distância a ser resguardada entre os bordos do esterco em formação e as paredes da esterqueira. Esta distância (+ - 30cm) é imprescindível para a circulação do ar, que irá colaborar na curtição da matéria orgânica.

Quando a esterqueira estiver cheia, transporta-se o conteúdo para o lado da mesma, formando-se um novo bloco, bastante compacto, mas agora com as camadas mais recentes, em posição inferior. Espera-se até a perfeita curtição.

Reservatório de água: É um anexo importantíssimo. Sua capacidade é variável, de acordo com as necessidades da horta. Deverá ficar em local próximo ao canteiro de semeação e de outros que exijam água em abundância e na ocasião certa.

Depósitos para máquinas e para adubos: Os depósitos para máquinas poderão ser um simples galpão, sem nenhuma vedação lateral. Podem, no entanto, ser completamente vedados, prestando-se também para almoxarifados.

Os depósitos para adubos devem ser vedados, sem goteiras, responsáveis que são, às vezes, pela perda do precioso adubo armazenado.

Cercas: Este importantíssimo anexo da horta nem sempre é levado em conta pelos horticultores. Servem para proteger a horta de visitas inoportunas tais como: galinhas, vacas, cavalos e outros animais silvestres.

As cercas podem ser de duas categorias:
1) Cercas mortas: construídas de madeiras, tela de arame, arame farpado, bambus, etc.;
2) Cercas vivas: quando são formadas por plantas com espinhos, que podem ser a aberia, cafra, poncirus trifoliata, etc. ou sem espinhos, que podem ser ficus Murta, Ligustrun, etc.

Formação de cercas vivas
Escolhida a espécie vegetal, obtêm-se as mudas para o plantio. Estas mudas devem ter 20/30 cm de altura. O espaçamento mais indicado para o plantio das mudas é de 20cm, podendo ser modificado para mais ou menos (entre 10 e 30 cm), conforme a conveniência do horticultor.

Um método bastante eficaz para se obter plantas bem incorporadas e desenvolvidas consiste na observância das podas de rebaixamento.

Quando as mudas alcançarem 60 cm de altura, fazemos a primeira poda de rebaixamento e as reduzimos para 30 cm. Quando alcançarem 80cm de altura, poda-se novamente, reduzindo-as para 50cm, podendo fazer quantas podas necessárias para a obtenção de uma cerca bem formada.

CREDITOS PARA

http://ww.criareplantar.com.br/horticultura/ahorticultura/ahorticultura.php?tipoConteudo=texto&idConteudo=1573

LEIA TODO O ARTIGO!...

sábado, 27 de junho de 2009

QUAIS FERRAMENTAS USAR!

É grande o número e a variação dos utensílios usados na exploração das hortaliças em regime comercial.

Entretanto, para as pequenas hortas domiciliares, poucas são as ferramentas utilizadas: um enxadão, uma pá reta, unia enxada, um regador de para 15 litros d’água e um plantador.

À medida que a horta vai aumentando em área cultivada, vai aumentando também o número e a variação das ferramentas utilizadas no manejo terra.

Além das ferramentas citadas para as hortas domiciliares, devemos acrescentar outras para as hortas intensivas: serão de grande utilidade o garfo, a pá curva, a colher, o sachinho, o ancinho, o ciscador, a régua, o cordel, o carrinho, os pulverizadores, e os polvilhadores.

Todos esses instrumentos aqui apresentados são de vital importância para os tipos de exploração citados.

Quando, no entanto, a exploração agrícola passa para áreas maiores (10/20 alqueires) seus usos tornam-se limitados e são mesmo colocados de lado. Como ferramentas e utensílios, aparecem os arados, as carroças, os tratores e seus implementos, os aparelhos de irrigação desmontáveis e as modernas máquinas para as pulverizações e polvilhamentos.

CREDITOS PARA

http://ww.criareplantar.com.br/horticultura/ahorticultura/ahorticultura.php?tipoConteudo=texto&idConteudo=1573

LEIA TODO O ARTIGO!...

FAZENDO CANTEIROS!!

Nas hortas extensivas a exploração das hortaliças é feita em grandes canteiros, que, por configuração natural do terreno, prescindem de valas de drenagem amiúdas, possibilitando o acesso às plantas, mesmo andando-se por sobre eles (tomates, abóboras, berinjelas, quiabo, etc.).

Entrementes, na exploração domiciliar o na exploração intensiva há quase que uma obrigatoriedade de construí-los.

Corno ficou estabelecido no capítulo da divisão do terreno, a gleba encontra-se dividida em grandes quadras, separadas pelos caminhos carroçáveis. Estas quadras, por sua vez, serão divididas em canteiros que no caso da pequena exploração devem variar de 1,00/1,20m de largura por 8,00/10,00m de comprimento e 0,10m de altura.

Para separar os canteiros faz-se pequenos caminhos com largura de 0,50m. Os caminhos de separação entre duas séries de canteiros devem ter 1,00m de largura (caminhos secundários). A construção dos canteiros é feita retirando-se a terra dos caminhos, ficando, portanto, em plano mais elevado, o que possibilita o escoamento do excesso de umidade e protegendo as plantinhas do perigo das enxurradas.

Nas grandes explorações onde quase todos os serviços são executados com arados e cultivadores, os canteiros deverão ficar no mesmo nível dos caminhos, podendo variar nas dimensões conforme as condições do terreno tipo de cultura que se vá explorar. Deve-se observar, no entanto, as curvas de nível do terreno e procurar locar as mudas de uma mesma linha na mesma altura.

Os canteiros de semeação deverão se localizar num dos extremos da horta, próximos à água, longe de árvores frondosas e em solo bem drenado, pois o excesso de umidade do solo faz com que se manifeste a “mela”, moléstia muito comum em canteiros mal cuidados.

A terra destes canteiros destinados exclusivamente a receber sementes deverá ser finamente pulverizada.

CREDITOS PARA

http://ww.criareplantar.com.br/horticultura/ahorticultura/ahorticultura.php?tipoConteudo=texto&idConteudo=1573

LEIA TODO O ARTIGO!...

PREPARO DO SOLO!!


Uma vez completado o desbravamento e dividido o terreno de cultura em quadras; o próximo passo será o do preparo do solo.

Inicialmente devemos nivelá-lo. Depois, revolvê-lo energicamente, o que se consegue com auxilio de enxadão ou de uma pá reta (para o caso de hortas domiciliares e intensivas) ou ainda com auxilio de arados movidos à tração animal ou mecânica (caso das extensivas).

Em seguida, procede-se ao destorroamento, que no caso das hortas menores é feito com o próprio enxadão e na exploração extensiva é conseguido com o auxilio de grades movidas à tração animal ou mecânica.

No caso de se instalar a horta em terrenos ideais, ou seja, os de baixada ou os de topografia plana, não existem maiores problemas.

Todavia, se a região onde a exploração a ser iniciada apresenta variações de topografia acentuada, teremos que nos valer de certas técnicas imprescindíveis para o bom êxito do empreendimento. Vamos supor que tenhamos à disposição uma gleba de terra nas seguintes condições:

- Topografia meio acentuada;
- Existência de grotas ou de grandes buracos e
- Exposição a ventos fortes, devemos tomar algumas providências:

Com o fim de evitar que as águas das chuvas corram livremente, ocasionando o conhecido fenômeno da erosão, é que se deve marcar as quadras e nelas os canteiros em curvas de nível. Assim procedendo estaremos evitando que as águas pluviais “lavem” do solo os elementos minerais;

Para amenizar a existência das grotas e dos grandes buracos, deve-se enchê-los com touceiras de bambus, pois suas fortes raízes contribuirão muito para que as grotas estacionem de tamanho;

Quanto aos ventos, o mais danoso é o vento sul. O recurso a ser empregado é o da formação dos quebra-ventos. Na formação destes, são geralmente empregadas espécies vegetais pertencentes à família das coníferas (cedrinho ou tuia), gramíneas (bambu) e da família das mirtáceas (eucalipto). Deve-se, no entanto, ter em mente que os quebra-ventos são sempre formados por grandes árvores e estas possuem raízes que se estendem por muitos metros, concorrendo em água e elementos minerais com as plantas hortícolas. É fator contrário à existência dos quebra-ventos, a projeção das sombras das árvores que se formam, sobre as plantas da horta.

Assim, com estas soluções, resolve-se as questões de topografia, acidentes do terreno e exposição imprópria a ventos.

Como parte importante no preparo do solo, seja ele executado, com qualquer um dos instrumentos de subsolação, terá, todavia, que ser feito o mais profundo possível. O mínimo que se exige para a perfeita penetração das tenras raízes das plantas é uma aração a 30 centímetros de profundidade.

Decorridos 2 a 3 meses após ter sido executada as arações e gradeações para o preparo do solo altamente conveniente a colocação por sobre a superfície dos canteiros de uma camada de esterco bem curtida na base de 20 a 30kg/m2.

Segue-se sua incorporação ao solo por intermédio dos métodos já conhecidos (enxadão, pá-reta ou arado) e até a uma profundidade de 25 centímetros. Gradeia-se em seguida e com isto é dado por terminado o preparo do solo.

As fundações compreendem duas operações que são: surriba e subsolação.

Surriba: quando as camadas do solo e do subsolo não diferem entre si, podemos misturá-las. Assim procedendo, estaremos melhorando as condições físico-químicas de ambos.

Subsolaçao: só é utilizada quando visamos melhorar o subsolo como próprio nome está a indicar.

Se o subsolo apresenta-se compacto, impedindo o bom desenvolvimento das raízes das hortaliças o uso desta prática torna-se altamente desejável. O emprego de arados subsoladores é o indicado para o bom desempenho do serviço.

CREDITOS PARA

http://ww.criareplantar.com.br/horticultura/ahorticultura/ahorticultura.php?tipoConteudo=texto&idConteudo=1573

LEIA TODO O ARTIGO!...